Habitualidade
Deveras me encontro coagida de mim,
inerte em um ponto: sem regra, sem fim.
Deveras me encontro a me querer dirimir,
- se eu quero sumir? não, eu quero existir.
Sem rastro, sem falha, queria ser exata,
uma equação perfeita: nota limpa na escala.
Mas sou vil, abjeta, ínfima, moribunda,
sou apenas mais uma – a se lo(u)co-mover
inescusavelmente na linha do humano-ser.
9 comentários:
Deveras, Bina...
"Quisera poder voar linhas brancas e límpidas...
a alma não-prisioneira, habitavel-mente cândida e ínfima.
Quisera, simplesmente, não-ser"...
Muito lindo Bina, adoro a sua poética! Sempre diáfana e etérea: limpa-cor-em-água-turva!
Amei os versos, seu blog está belíssimo!
Beijos, amiga.
H.F.
booooooooom!
bjca
Linda, profunda!
Adorei Bina, virei aqui mais vezes!
Toc Toc!Lisa visita camarada do orkut
Humanos demasiados humanos. E isso é tão belo: o ser incompleto, o além sem ser melhor, a falta de simetria.
Teu espaço é realmente um sanduiche de conhecimento.
Visite meu Monstro
www.ladyproserpina.blogger.com.br
deveras bom :)
A gente sempre procura a exatidão no que fazemos...nem tudo é uma equação perfeita, né?
Beijo
De ínicio já gostei do que li...Habitualidade...muito bom.
Mera preferência é daquelas curtinhas que dão o recado com poucas palavras...Valeu o convite...Apareça no meu quando puder...abraço na alma.
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