De repente
E de repente
da gente fez-se nada,
e o nosso nada
virou tudo.
Um tudo roto,
moribundo:
onde o todo
é quase mudo.
4.4.08
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E de repente
da gente fez-se nada,
e o nosso nada
virou tudo.
Um tudo roto,
moribundo:
onde o todo
é quase mudo.
7 comentários:
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A presença faz-se ausência, o amor faz-se dor, o todo faz-se vazio...
...felizmente o contrário também é verdade, e isso dá-nos esperança.
Um beijo.
www.omeugirassol.blogspot.com
www.vivovermelho.blogspot.com
Uma bela poesia, boa de recitar e com palavras realmente significativas e fortes. A mágica da poesia bem clara, uma filosofia complexa e profunda bem explicitada em menos de 50 palavras. Muito bom, meus parabéns.
é...às vezes o nada vira tudo mesmo!!!!
Beijo
perfeito..sem palavras aqui... ;**
beijos
B.
quase não me serve, não mais, não.
beijo!
Bina, estou de queixo caído...Que belos versinhos, emociona, arrepia e nos deixa iluminados. Parabéns telentosa menina!
Abraços!
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