21.2.08

E eu só sonho quando estou desperta...

... e freqüentemente me entrego à epiderme inexistente das palavras, construindo-me em fonemas indizíveis, só pelo prazer latente de talvez nem existir: de ser mero desejo de alcance.
Deixo meu corpo quase desfalecer entre deleitosos oxímoros e espio-me entre meus próprios vértices em busca de mais poesia.

5 comentários:

Esther disse...

Sem alterações no quadro, Bina. Estás , como sempre, intensa, profunda , inquietante.
Hoje levantei-me em catarse. Apareça.
Bj

Dalaila disse...

e vivo, porque a epiderme respira

BABI SOLER disse...

E quanta poesia!
Beijo.

Edna Federico disse...

E a gente lê e agradece!
Beijo

Djalma Silveira disse...

Gostei muito deste também. Gostei desde o título, percorrendo a temática, até a sonoridade das palavras que as amarram dando-lhes consistência.
Agora "epiderme inexistente das palavras" é muito especial. É como se se tratasse de um profundo desnudamento, uma verdade que resiste a toda máscara.

Forte abraço!

Djalma