E eu só sonho quando estou desperta...
... e freqüentemente me entrego à epiderme inexistente das palavras, construindo-me em fonemas indizíveis, só pelo prazer latente de talvez nem existir: de ser mero desejo de alcance.
Deixo meu corpo quase desfalecer entre deleitosos oxímoros e espio-me entre meus próprios vértices em busca de mais poesia.
5 comentários:
Sem alterações no quadro, Bina. Estás , como sempre, intensa, profunda , inquietante.
Hoje levantei-me em catarse. Apareça.
Bj
e vivo, porque a epiderme respira
E quanta poesia!
Beijo.
E a gente lê e agradece!
Beijo
Gostei muito deste também. Gostei desde o título, percorrendo a temática, até a sonoridade das palavras que as amarram dando-lhes consistência.
Agora "epiderme inexistente das palavras" é muito especial. É como se se tratasse de um profundo desnudamento, uma verdade que resiste a toda máscara.
Forte abraço!
Djalma
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